Até o momento que redijo este artigo, apenas 2 raças são reconhecidas por essa organização: a versão brasileira do Fila e do Terrier.
Uma terceira raça foi reconhecida pela exigente federação, mas... logo se falará dela. Então vamos logo ao que interessa, aí estão as raças de cães brasileiros:
Uma terceira raça foi reconhecida pela exigente federação, mas... logo se falará dela. Então vamos logo ao que interessa, aí estão as raças de cães brasileiros:
Fila Brasileiro
Esse molosso possui ossos largos e um pelo liso ou curto. Possui um tamanho grande, os machos variam entre 65 e 70 centímetros e normalmente quase atingem a marca de 50 kg.
As fêmeas, um pouco menores, variam entre 60 e 70 cm, e têm um peso que bate na marca dos 40 kg.
Esse cão é muito ágil, embora seu tamanho possa dizer o contrário. O seu corpo o é musculoso, seu peito é largo, e suas costas e tronco, amplos.
É um cão que sempre está alerta, possui uma expressão melancólica e soturna. Muito calmo e confiante, esse Fila bota medo em qualquer um, e pode se tornar um excelente cão de guarda.
As fêmeas, um pouco menores, variam entre 60 e 70 cm, e têm um peso que bate na marca dos 40 kg.
Esse cão é muito ágil, embora seu tamanho possa dizer o contrário. O seu corpo o é musculoso, seu peito é largo, e suas costas e tronco, amplos.
É um cão que sempre está alerta, possui uma expressão melancólica e soturna. Muito calmo e confiante, esse Fila bota medo em qualquer um, e pode se tornar um excelente cão de guarda.
Acredita-se que a raça tenha se originado do cruzamento de múltiplas outras: o Mastiff, o Bulldog, o Bloodhound, e o Rafeiro.
Foi criado em grandes plantações e fazendas que criavam gado, para que a raça ali crescesse, se desenvolvesse e trabalhasse. Nesses locais eles perseguiam animais selvagens, gados e até mesmo escravos fugitivos.
Eles perseguem a vítima e seguram-a até o dono chegar, comportamento observável na maneira que os filhotes brincam.
O primeiro padrão da raça foi editado em 1946, sendo reconhecido pela CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia) como raça nacional, seguindo os padrões FCI.
Foi criado em grandes plantações e fazendas que criavam gado, para que a raça ali crescesse, se desenvolvesse e trabalhasse. Nesses locais eles perseguiam animais selvagens, gados e até mesmo escravos fugitivos.
Eles perseguem a vítima e seguram-a até o dono chegar, comportamento observável na maneira que os filhotes brincam.
O primeiro padrão da raça foi editado em 1946, sendo reconhecido pela CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia) como raça nacional, seguindo os padrões FCI.
Rastreador Brasileiro
É um cão relativamente grande, podendo atingir até 67 cm. Possuem uma silhueta que aparenta rusticidade e força, no entanto, sua pele não define seus músculos.
Esta é um tanto frouxa em relação à estrutura física do cão. Com uma pelagem curta e dura, o seu rabo permanece num ângulo de 90 graus em relação ao corpo toda vez que o cão está em ação.
Seu rosto é triangular, levemente apontado para o solo. Não diferencia muito das outros animais da família "hound". Esse cão é um ótimo farejador, contudo, sua especialidade é o alarme.
São conhecidos pelo seu urro, e seu comportamento é um pouco destrutivo, não sendo recomendado para crianças.
Esta é um tanto frouxa em relação à estrutura física do cão. Com uma pelagem curta e dura, o seu rabo permanece num ângulo de 90 graus em relação ao corpo toda vez que o cão está em ação.
Seu rosto é triangular, levemente apontado para o solo. Não diferencia muito das outros animais da família "hound". Esse cão é um ótimo farejador, contudo, sua especialidade é o alarme.
São conhecidos pelo seu urro, e seu comportamento é um pouco destrutivo, não sendo recomendado para crianças.
A sua história vem sendo reconstruída aos poucos. Isso se deve ao fato da raça ter sido reconhecida como extinta pela cinofilia organizada nos anos 70.
Em 1967 foi a segunda raça do país a ser reconhecida pelo FCI. Porém em 1973 uma epidemia de piroplasmose, agravada por uma intoxicação excedida de carrapaticida matou diversos cães da raça.
Desde a década passada, muitas pessoas se mobilizam para resgatar o Rastreador. É o caso da organização Grupo de Apoio ao Resgate do Rastreador Brasileiro.
O GARRB pretende que até 2013 a raça seja reconhecida novamente pela CBKC como uma raça brazuca. Conheça mais sobre a raça no site dedicado a esse Rastreador.
Em 1967 foi a segunda raça do país a ser reconhecida pelo FCI. Porém em 1973 uma epidemia de piroplasmose, agravada por uma intoxicação excedida de carrapaticida matou diversos cães da raça.
Desde a década passada, muitas pessoas se mobilizam para resgatar o Rastreador. É o caso da organização Grupo de Apoio ao Resgate do Rastreador Brasileiro.
O GARRB pretende que até 2013 a raça seja reconhecida novamente pela CBKC como uma raça brazuca. Conheça mais sobre a raça no site dedicado a esse Rastreador.
Terrier Brasileiro (Fox Paulistinha)
É um cão pequeno, possuindo entre 35,5 e 40,5 até a cernelha. Tem um rosto triangular, um peito estreito e a calda cortada. Seu corpo é bem equilibrado, e sua pelagem apresenta três cores: branco, preto com castanho.
É um cão com muita energia, por isso não é recomendado para viver num apartamento. Um jardim grande é ótimo para que a raça não fique destruidora.
É preciso estimulá-lo fisicamente e mentalmente para que ela não tenha transtornos de comportamento. Adora brincadeiras, está sempre alerta e ativo. É um cão que necessita de treinamento constante.
É um cão com muita energia, por isso não é recomendado para viver num apartamento. Um jardim grande é ótimo para que a raça não fique destruidora.
É preciso estimulá-lo fisicamente e mentalmente para que ela não tenha transtornos de comportamento. Adora brincadeiras, está sempre alerta e ativo. É um cão que necessita de treinamento constante.
Diversos terriers foram trazidos para o Brasil no começo do século 20. Porém, para alguns criadores e pesquisadores, a história do Fox Paulistinha começou no começo do século 19, com a chegada da Corte de Portugal ao país.
Os portugueses usavam cães para caçar ratos, que eram muito mais comuns naquela época. Foram cruzados alguns da família de Fox, o Jack Russel Terrier e o Fox Terrier de pêlo liso.
Embora a história desse cãozinho já possua muitos anos, ele só foi reconhecido pela FCI em 1994. Leia mais sobre a raça.
Os portugueses usavam cães para caçar ratos, que eram muito mais comuns naquela época. Foram cruzados alguns da família de Fox, o Jack Russel Terrier e o Fox Terrier de pêlo liso.
Embora a história desse cãozinho já possua muitos anos, ele só foi reconhecido pela FCI em 1994. Leia mais sobre a raça.
Buldogue campeiro
Uma raça robusta, com grande peso para seu tamanho. Seu focinho é curto, tal qual outros buldogues, e suas orelhas são pendentes do alto da cabeça. A altura média de um macho varia entre 48 e 58 cm, e seu peso permeia os 35 e 45 kg.
Possui um pêlo curto e liso, e uma coloração variada. É um cão grande e firme, podendo ser um ótimo cão de guarda. Se dá muito bem com as crianças, é fiel, dócil, e muito companheiro.
Devido à essas características, é um cão que se apega bastante à família, comportamento que o pode deixar um pouco ciumento. Isso faz com que seja desconfiado com estranhos. É um cão que não faz muito barulho, ideal para quem está procurando um cachorro desse tipo.
Possui um pêlo curto e liso, e uma coloração variada. É um cão grande e firme, podendo ser um ótimo cão de guarda. Se dá muito bem com as crianças, é fiel, dócil, e muito companheiro.
Devido à essas características, é um cão que se apega bastante à família, comportamento que o pode deixar um pouco ciumento. Isso faz com que seja desconfiado com estranhos. É um cão que não faz muito barulho, ideal para quem está procurando um cachorro desse tipo.
O Buldogue campeiro tem como ancestral o antigo Buldogue inglês. Foi originalmente utilizado em trabalhos campeiros, daí o nome, que foi adaptado entre os criadores, e hoje é conhecido também por burdogue, bordoga, ou buldogue pampeano.
O cão já foi utilizado em muitos matadouros e fazendas de gado de corte do Brasil. Leia mais sobrea origem do Bullgogue campeiro.
Ovelheiro Gaúcho
Não é reconhecido pela FCI, porém obteve o reconhecimento pela CBCK. É um cão pastor, e um ótimo cão de alarme, sempre atento a qualquer barulho, respondendo sempre com seus latidos.
A aparência do Ovelheiro Gaúcho lembra bastante o aspecto do Border Collie, embora podendo ter várias cores e seus movimentos sejam diferentes quando está a pastorear.
É muito dócil, companheiro e obediente. Sua inteligência facilita na hora de adestrá-lo, pois ele aprende comandos com muita facilidade.
A aparência do Ovelheiro Gaúcho lembra bastante o aspecto do Border Collie, embora podendo ter várias cores e seus movimentos sejam diferentes quando está a pastorear.
É muito dócil, companheiro e obediente. Sua inteligência facilita na hora de adestrá-lo, pois ele aprende comandos com muita facilidade.
É muito utilizado no sul do país para pastorear rebanhos de ovelhas entre outros animais. Mesmo que cumpra muito bem essa função, a origem da raça se deve ao acaso, já que não se tinha nenhum objetivo específico na hora da criação.
Sua origem remonta aos Collies, embora os estudos acerca da raça ainda não tenham chegado a nenhuma conclusão sobre quais são seus ascendentes. Leia mais sobre o Ovelheiro Gaúcho aqui.
Sua origem remonta aos Collies, embora os estudos acerca da raça ainda não tenham chegado a nenhuma conclusão sobre quais são seus ascendentes. Leia mais sobre o Ovelheiro Gaúcho aqui.
Dogue Brasileiro
Um ótimo cão de guarda, obtido entre o cruzamento do Bull Terrier com o Boxer. É um cão muito equilibrado, e costuma só agir quando é necessário, o que o difere de outras raças de guarda.
Possui muita energia, por isso é necessário que pratique exercícios. O ideal é um espaço para que ele possa ser estimulado, só assim terá uma plena saúde física e mental.
Possui muita energia, por isso é necessário que pratique exercícios. O ideal é um espaço para que ele possa ser estimulado, só assim terá uma plena saúde física e mental.
Essa raça, que inicialmente chamava Bull Boxer, tem suas origens nos molossos. Seu cruzamento foi feito em Caxias do Sul por Pedro Ribeiro Dantas, em 1978. O resultado obtido foi um cão muito dócil com todos, e um excelente cão de guarda.
Devido às ótimas características apresentadas pelo filhote, Pedro se informou e fez outros cruzamentos para comprovar a eficácia do cruzamento. Informe-se mais sobre a raça.
Devido às ótimas características apresentadas pelo filhote, Pedro se informou e fez outros cruzamentos para comprovar a eficácia do cruzamento. Informe-se mais sobre a raça.
Veadeiro Pampeano
Também é conhecido por outros diversos nomes: veadeiro brasileiro, cerveiro pampeano, cerveiro brasileiro, perdigueiro brasileiro, perdigueiro gaúcho, entre tantos outros.
É um cão de porte médio, e possui um corpo magro e esguio, fator que contribui muito para sua velocidade. É um excelente farejador, persegue a caça sem se preocupar com os obstáculos pelo caminho.
Mesmo tendo como ponto forte a caça, é um ótimo cão de companhia e já foi usado com sucesso no pastoreio. Se dá muito bem com crianças devido sua docilidade e é muito apegado ao dono.
É um cão de porte médio, e possui um corpo magro e esguio, fator que contribui muito para sua velocidade. É um excelente farejador, persegue a caça sem se preocupar com os obstáculos pelo caminho.
Mesmo tendo como ponto forte a caça, é um ótimo cão de companhia e já foi usado com sucesso no pastoreio. Se dá muito bem com crianças devido sua docilidade e é muito apegado ao dono.
Todo o trabalho de reconhecimento do Veadeiro Pampeano foi feito no Brasil, mas dois países também contribuíram para sua origem: a Argentina e o Uruguai.
Não é reconhecida por nenhuma entidade de cinofilia desses dois países, nem pela FCI. Ainda não se sabe ao certo a origem desse cão, havendo duas hipóteses.
A primeira afirma que tem como antepassados antigas raças, como os podengos e ibicencos, trazidos para a América do Sul pelos europeus. O caçadores então fizeram a seleção.
A segunda hipótese afirma que a raça é nativa da América do Sul, já que a raça pode ser encontrada em vários locais do país, e não só no sul como se pensava antes. Algumas características aqui.
Não é reconhecida por nenhuma entidade de cinofilia desses dois países, nem pela FCI. Ainda não se sabe ao certo a origem desse cão, havendo duas hipóteses.
A primeira afirma que tem como antepassados antigas raças, como os podengos e ibicencos, trazidos para a América do Sul pelos europeus. O caçadores então fizeram a seleção.
A segunda hipótese afirma que a raça é nativa da América do Sul, já que a raça pode ser encontrada em vários locais do país, e não só no sul como se pensava antes. Algumas características aqui.
Obviamente não estão todas as raças brasileiras contidas nessa lista. Mas é possível achar na internet outros cães originários do país.