Mesmo sendo utilizado para o número 2 no banheiro, o papel higiênico
possui utilidades que muita gente nem imagina que sejam possíveis.
Logo depois que fazemos as necessidades, como cocô ou xixi, o que é
melhor para higienizar as mãos e região íntima, o papel higiênico, um
lenço umedecido ou água?
Segundo o consultor José Bento, em entrevista ao programa Bem Estar, Jose Bento, “depois do xixi, o uso do papel higiênico basta para limpar a região. Quando a pessoa defeca, o ideal é que a higienização seja feita com água.
Segundo dados da Nielsen Brasil, publicados no portal G1, “25%
dos 4,708 bilhões de rolos consumidos em 2010 tinham folha dupla e 75%
tinham folha simples. Em 2007, a divisão era, respectivamente, 15% e
85%. O segmento de folha dupla só cresce, ao passo que o papel de folha
simples vem perdendo espaço nos carrinhos de supermercado.
No ano passado, as vendas de papel das chamadas linhas ‘premium’ cresceram 21%, contra uma queda de 2,5% do folha simples. Em termos de faturamento, o folha dupla já representa 40% das receitas do setor que movimentou R$ 2,804 bilhões – alta de 9,2% em relação a 2009.”
As formas como as pessoas se higienizavam antes do papel higiênico eram impressionantes. De acordo com o portal uol, “inventado na China em 1391, o papel higiênico vinha em folhas e era produzido para uso exclusivo da nobreza.
Na Europa, enquanto pessoas comuns recorriam à neve e à lã de carneiro, os nobres usavam toalhinhas higiênicas, que, de tão caras, eram consideradas símbolo de poder. Na Antiguidade, os gregos usavam uma vara com uma esponja na ponta (que depois de embebida em água e sal era usada novamente).
Nos tempos de colônia, os brasileiros faziam uso da palha de milho – de preferência as verdes, mais macias. Na falta, o sabugo.
Os menos afortunados se viravam como podiam. Na maioria das vezes, com o que estivesse à mão. Folhas, grama, pedaços de madeira, o já citado sabugo de milho, areia, peles de animais, cascas de frutas, jornal (tal qual a famosa paródia natalina) e até as mãos – costume esse que ainda existe em alguns lugares da Índia.
“Por isso os indianos usam a mão direita para comer e cumprimentar as pessoas. A mão esquerda era usada para se limpar”, afirma a professora de história da USP Tereza Pereira de Queiroz. Jamais toque um indiano com a mão esquerda.
O papel higiênico só começou a se popularizar em 1857, quando o americano Joseph Gayetty passou a vender pacotes de 500 folhas por 50 centavos de dólar – com marca d’água do criador e perfume de babosa (a dita aloe vera) .
Direcionada a pessoas com hemorroidas, a invenção foi um fracasso comercial. Só dez anos mais tarde, os fabricantes descobriram que era possível vendê-lo mais barato e que o perfume era dispensável.
No final do século 19, o papel higiênico passou a ser fabricado em escala industrial, apesar de ainda não ser grande coisa.Até a década de 1950, era possível encontrar pacotes nos Estados Unidos com a inscrição: “Papéis Northern: Os únicos sem lascas!”.
No Brasil, o famigerado o papel rosa, feito de material inferior, de folha única e áspero como uma lixa, sumiu nos anos 1990 e não deixou saudades.”
Segundo o consultor José Bento, em entrevista ao programa Bem Estar, Jose Bento, “depois do xixi, o uso do papel higiênico basta para limpar a região. Quando a pessoa defeca, o ideal é que a higienização seja feita com água.
No ano passado, as vendas de papel das chamadas linhas ‘premium’ cresceram 21%, contra uma queda de 2,5% do folha simples. Em termos de faturamento, o folha dupla já representa 40% das receitas do setor que movimentou R$ 2,804 bilhões – alta de 9,2% em relação a 2009.”
Mas e antes do papel higiênico existir como as pessoas faziam para se limpar? Como era a higiene íntima?
As formas como as pessoas se higienizavam antes do papel higiênico eram impressionantes. De acordo com o portal uol, “inventado na China em 1391, o papel higiênico vinha em folhas e era produzido para uso exclusivo da nobreza.
Na Europa, enquanto pessoas comuns recorriam à neve e à lã de carneiro, os nobres usavam toalhinhas higiênicas, que, de tão caras, eram consideradas símbolo de poder. Na Antiguidade, os gregos usavam uma vara com uma esponja na ponta (que depois de embebida em água e sal era usada novamente).
Nos tempos de colônia, os brasileiros faziam uso da palha de milho – de preferência as verdes, mais macias. Na falta, o sabugo.
Os menos afortunados se viravam como podiam. Na maioria das vezes, com o que estivesse à mão. Folhas, grama, pedaços de madeira, o já citado sabugo de milho, areia, peles de animais, cascas de frutas, jornal (tal qual a famosa paródia natalina) e até as mãos – costume esse que ainda existe em alguns lugares da Índia.
“Por isso os indianos usam a mão direita para comer e cumprimentar as pessoas. A mão esquerda era usada para se limpar”, afirma a professora de história da USP Tereza Pereira de Queiroz. Jamais toque um indiano com a mão esquerda.
O papel higiênico só começou a se popularizar em 1857, quando o americano Joseph Gayetty passou a vender pacotes de 500 folhas por 50 centavos de dólar – com marca d’água do criador e perfume de babosa (a dita aloe vera) .
Direcionada a pessoas com hemorroidas, a invenção foi um fracasso comercial. Só dez anos mais tarde, os fabricantes descobriram que era possível vendê-lo mais barato e que o perfume era dispensável.
No final do século 19, o papel higiênico passou a ser fabricado em escala industrial, apesar de ainda não ser grande coisa.Até a década de 1950, era possível encontrar pacotes nos Estados Unidos com a inscrição: “Papéis Northern: Os únicos sem lascas!”.
No Brasil, o famigerado o papel rosa, feito de material inferior, de folha única e áspero como uma lixa, sumiu nos anos 1990 e não deixou saudades.”