Se hoje em dia é possível testemunhar casos de preconceito com quem
tem tatuagem, imagine como era no início do século 20, quando as pessoas
eram muito mais conservadoras que agora! Pois é, dá até para sentir a
forma constrangedora com a qual a sociedade olhava para essas pessoas
tidas como estranhas, loucas e sem princípios.
Aprofundando ainda mais nessa história, imagine como a situação deveria ser milhares de vezes pior com relação às mulheres tatuadas! Elas, provavelmente, eram vistas como algo escandaloso, sem o mínimo de pudor.
Acontece, no entanto, que muitas mulheres não se importaram com os olhos maldosos das pessoas e decidiram quebrar os padrões. As primeiras mulheres a exibir suas tatuagens na história aparecerem no final do século 19 e início do século 20. Como você vai ver abaixo, elas ganhavam a vida exibindo seus desenhos em feiras e circos e lidavam, todos os dias, com a fama de “freaks”.
Conheça, na lista, abaixo, algumas dessas pioneiras que mais se destacaram:
Há poucas informações disponíveis sobre a origem de Nora, especialmente com relação a sua data de nascimento. Acontece, no entanto, que ela foi a pioneira a enfrentar as agulhas de um tatuador, pelo menos ela foi a primeira a apresentar suas tatuagens nos Estados Unidos. Aliás, quem cuidava das inúmeras tatuagens de Nora era seu próprio pai. Ele chegou a Nova York em 1846.
Registros históricos mostram que sua família começou a fazer apresentações em museus e feiras freaks da cidade, em 1882. Na época, a moça já contava com mais de 365 tattoos, sendo que muitas eram feitas durante as apresentações. Ela morreu em 1893 e passou seus últimos anos de vida viajando com um circo.
Essa foi, literalmente, a musa de Samuel O’Reilly, o inventor da
máquina elétrica de tatuar. Suas inúmeras tattoos, normalmente tinham
como tema desenhos patrióticos e religiosos. Dizem que ela e seu marido
ganhavam a vida com as apresentações que faziam pela Europa, no final do
século XIX, exibindo suas tatuagens.
Betty ganhou fama no início do século 20 com as tatuagens feitas pelo tatuador Jack Red Cloud. E olha que não foram poucas: eram 350 tattoos espalhadas pelo corpo! Em 1939, ela foi a principal atração de New York World’s Fair e chegou a ser conhecida como a “freak mais bela do mundo”. No ano de 1967, entretanto, ela deixou os palcos e se tornou tatuadora profissional.
Jean era, ninguém menos, que a famosa e lendária “mulher barbada”! Ela trabalhava em um circo com o papel (nada elegante, diga-se de passagem), até que se apaixonou. O cara, claro, pediu para ela tirar sua barba medonha. Ela atendeu ao pedido, mas perdeu seu lugar nos picadeiros, pelo menos como a mulher de barbas. Nessa época, Jean começou a se tatuar e se tornou uma nova atração do circo.
Aprofundando ainda mais nessa história, imagine como a situação deveria ser milhares de vezes pior com relação às mulheres tatuadas! Elas, provavelmente, eram vistas como algo escandaloso, sem o mínimo de pudor.
Acontece, no entanto, que muitas mulheres não se importaram com os olhos maldosos das pessoas e decidiram quebrar os padrões. As primeiras mulheres a exibir suas tatuagens na história aparecerem no final do século 19 e início do século 20. Como você vai ver abaixo, elas ganhavam a vida exibindo seus desenhos em feiras e circos e lidavam, todos os dias, com a fama de “freaks”.
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Nora Hildebrandt
Há poucas informações disponíveis sobre a origem de Nora, especialmente com relação a sua data de nascimento. Acontece, no entanto, que ela foi a pioneira a enfrentar as agulhas de um tatuador, pelo menos ela foi a primeira a apresentar suas tatuagens nos Estados Unidos. Aliás, quem cuidava das inúmeras tatuagens de Nora era seu próprio pai. Ele chegou a Nova York em 1846.
Registros históricos mostram que sua família começou a fazer apresentações em museus e feiras freaks da cidade, em 1882. Na época, a moça já contava com mais de 365 tattoos, sendo que muitas eram feitas durante as apresentações. Ela morreu em 1893 e passou seus últimos anos de vida viajando com um circo.
Emma de Burgh
Betty Broadbent
Betty ganhou fama no início do século 20 com as tatuagens feitas pelo tatuador Jack Red Cloud. E olha que não foram poucas: eram 350 tattoos espalhadas pelo corpo! Em 1939, ela foi a principal atração de New York World’s Fair e chegou a ser conhecida como a “freak mais bela do mundo”. No ano de 1967, entretanto, ela deixou os palcos e se tornou tatuadora profissional.
Jean Furella
Jean era, ninguém menos, que a famosa e lendária “mulher barbada”! Ela trabalhava em um circo com o papel (nada elegante, diga-se de passagem), até que se apaixonou. O cara, claro, pediu para ela tirar sua barba medonha. Ela atendeu ao pedido, mas perdeu seu lugar nos picadeiros, pelo menos como a mulher de barbas. Nessa época, Jean começou a se tatuar e se tornou uma nova atração do circo.