Doenças são naturais, assim como a morte. Mas ninguém gosta de
sofrer. Apesar disso, com métodos de tortura que a humanidade jamais
imaginou, a natureza é capaz de nos colocar em contato com máquinas de
dor incomparáveis, os vírus e bactérias malignos ao nosso organismo. Com
o Ebola causando temor público e o tema voltando à boca do povo,
fizemos um comparativo das doenças mais dolorosas e mortais da
humanidade – algumas erradicadas, outras ainda não. Na nossa lista de 8
items, percebemos que não existe um padrão, e a maior dificuldade no
tratamento de pandemias é justamente a agilidade com a qual as doenças
se alastram.
Aproveitando a visita, não deixe de conferir também DOENÇAS ESQUECIDAS QUE VOLTARAM COM TUDO.
A doença que assolou a Europa medieval era transmitida por roedores e pulgas que os picavam, transmitindo-a para humanos. Associada e dependente do aumento da população de ratos e roedores, a forma de transmissão dessa doença é por si só perturbadora: as bactérias que adentram as pulgas fecham a entrada para o seu sistema digestivo, o que as faz morrer de fome. Nesse processo, picam alucinadamente humanos, mas o sangue é barrado pelas bactérias, que fazem a pulga vomitar sangue infectado de volta para a ferida onde se alimenta.
Causada pelo virus Influenza A, subtipo H1N1, a doença marcou seu período como uma das mais mortais, chegando até à Antártida. Tinha uma taxa de mortalidade baixa, entre 2 e 20%, mas era compartilhada por grande parte da população, o que debilitava o sistema imunológico de suas vítimas e trazia consigo outras enfermidades.
Atingindo o sistema imunológico central, o vírus teve origem animal mas se adaptou aos humanos no século passado, atingindo um grande contingente de pessoas. Ainda não há cura conhecida, apesar de diversos tratamentos possibilitarem que a qualidade de vida de seus portadores seja mantida. Transmitida através de fluídos, como o sangue, o sêmen e o leite de amamentação, atinge mais de 38 milhões de pessoas atualmente.
Exclusiva de humanos, a doença tem dois vírus distintos que causam os
mesmos sintomas. Enquanto um dos tipos causa mortalidade de 30 a 35%
dos casos, o outro, “menor”, causa em apenas 1%, e geralmente está
associado à uma infecção menor, chamada alastrima, ou varíola benigna.
Já matou diversos monarcas europeus e cegou grande parte da população,
que, além de bolhas na pele e feridas profundas, tinha as córneas
oculares ressecadas e destruídas, causando uma dolorosa cegueira. Na
época, matou 80% dos infectados, mas hoje foi completamente erradicada.
Presente em quase todo o mundo, a doença, transmitida por mosquitos, tem diversos tipos de variações, todas dentro do gênero plasmodium. Ainda não existe vacina para a prevenção, que é feita através da ingestão de um coquetel de remédios, em especial nas regiões da África subsaariana, onde a doença mais acomete a população, provando-se não apenas um problema de saúde pública, mas também um empecilho para o desenvolvimento local da população.
Surgindo no Sudão e Zaire, em 1976, o vírus também atinge animais, e devastou populações inteiras de gorilas africanos. Não se sabe qual é seu animal transmissor ou como erradicar o problema, que se espalha rapidamente pelo mundo. A febre hemorrágica causada pelo ebola inclui vômitos, diarreia, sangramento e dor. Tem uma taxa de mortalidade altíssima, entre 80 e 90%, geralmente decorrente da falha de órgãos ou falência do sistema circulatório (choque hemorrágico).
De origem bacteriana, a transmissão se dá por comida ou água contaminada, comum em regiões rurais ou com um sistema de saneamento básico precário, como no Brasil e outros países latinos. Pode levar uma pessoa à morte em 2~3 horas por desidratação intensiva, mas em geral leva de 12 a 18 horas para atingir seu ciclo completo. Se não tratada com rapidez, pode dizimar comunidades inteiras em uma questão de dias.
Em 90% dos casos é assintomática, mas se o vírus chegar à corrente sanguínea, geralmente transmitido vira oral ou anal, pode danificar o sistema nervoso central, incluindo a coluna cervical, causando paralisia. Estima-se que isso aconteça em apenas 1% dos casos, mas esta doença, que em geral se manifesta desde o nascimento, continua sendo um problema para a medicina moderna.
Fonte: Fatos Desconhecidos
Aproveitando a visita, não deixe de conferir também DOENÇAS ESQUECIDAS QUE VOLTARAM COM TUDO.
1) Peste bubônica, 250 milhões
A doença que assolou a Europa medieval era transmitida por roedores e pulgas que os picavam, transmitindo-a para humanos. Associada e dependente do aumento da população de ratos e roedores, a forma de transmissão dessa doença é por si só perturbadora: as bactérias que adentram as pulgas fecham a entrada para o seu sistema digestivo, o que as faz morrer de fome. Nesse processo, picam alucinadamente humanos, mas o sangue é barrado pelas bactérias, que fazem a pulga vomitar sangue infectado de volta para a ferida onde se alimenta.
2) Gripe espanhola, de 50 a 100 milhões de mortos entre 1918 e 19
Causada pelo virus Influenza A, subtipo H1N1, a doença marcou seu período como uma das mais mortais, chegando até à Antártida. Tinha uma taxa de mortalidade baixa, entre 2 e 20%, mas era compartilhada por grande parte da população, o que debilitava o sistema imunológico de suas vítimas e trazia consigo outras enfermidades.
3) AIDS, 25 milhões desde 1981
Atingindo o sistema imunológico central, o vírus teve origem animal mas se adaptou aos humanos no século passado, atingindo um grande contingente de pessoas. Ainda não há cura conhecida, apesar de diversos tratamentos possibilitarem que a qualidade de vida de seus portadores seja mantida. Transmitida através de fluídos, como o sangue, o sêmen e o leite de amamentação, atinge mais de 38 milhões de pessoas atualmente.
4) Varíola, 11 milhões
5) Malaria, 2.7 milhões de mortes por ano, em torno de 2800 crianças por dia
Presente em quase todo o mundo, a doença, transmitida por mosquitos, tem diversos tipos de variações, todas dentro do gênero plasmodium. Ainda não existe vacina para a prevenção, que é feita através da ingestão de um coquetel de remédios, em especial nas regiões da África subsaariana, onde a doença mais acomete a população, provando-se não apenas um problema de saúde pública, mas também um empecilho para o desenvolvimento local da população.
6) Ebola, 160 mil mortes desde 2000
Surgindo no Sudão e Zaire, em 1976, o vírus também atinge animais, e devastou populações inteiras de gorilas africanos. Não se sabe qual é seu animal transmissor ou como erradicar o problema, que se espalha rapidamente pelo mundo. A febre hemorrágica causada pelo ebola inclui vômitos, diarreia, sangramento e dor. Tem uma taxa de mortalidade altíssima, entre 80 e 90%, geralmente decorrente da falha de órgãos ou falência do sistema circulatório (choque hemorrágico).
7) Cólera, 12 mil mortes desde 1991
De origem bacteriana, a transmissão se dá por comida ou água contaminada, comum em regiões rurais ou com um sistema de saneamento básico precário, como no Brasil e outros países latinos. Pode levar uma pessoa à morte em 2~3 horas por desidratação intensiva, mas em geral leva de 12 a 18 horas para atingir seu ciclo completo. Se não tratada com rapidez, pode dizimar comunidades inteiras em uma questão de dias.
8) Poliomelite, 10 mil mortes desde 1916
Em 90% dos casos é assintomática, mas se o vírus chegar à corrente sanguínea, geralmente transmitido vira oral ou anal, pode danificar o sistema nervoso central, incluindo a coluna cervical, causando paralisia. Estima-se que isso aconteça em apenas 1% dos casos, mas esta doença, que em geral se manifesta desde o nascimento, continua sendo um problema para a medicina moderna.
Mudança
A peste negra e a bubônica são a mesma doença, só que ficaram conhecidas por nomes diferentes em cada época, havíamos citado separadamente a pandemia que assolou a Europa durante o século XIV (Baixa Idade Média) e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas. Removemos para evitar informações duplicadas.Fonte: Fatos Desconhecidos