Você é bom de prato? Se for, nós temos uma
péssima notícia para você: alguns alimentos, especialmente produtos
típicos preparados em casa, estão entrando em extinção pelo mundo. E não
estamos falando de um ou dois tipos de comidas apenas. É possível que
nos próximos anos mais de 750 produtos alimentícios, de 48 países,
estejam ameaçados de sumir de vez… mas, apesar da lista vasta, hoje
vamos assustar você com apenas 10 dessas iguarias super raras.
De acordo com um levantamento realizado pela ONG internacional Slow
Food, as principais razões para essas extinções eminentes são,
basicamente, a perda da tradição no modo de preparo; a produção
complexa; a coleta não sustentável; a localização do produto em área
devastada; e o desinteresse mercadológico, que faz com que produtores
desistam de cultivar determinadas espécies.
Ficou preocupado? Então tente relaxar para não perder o apetite enquanto esses alimentos ainda estão em circulação. Confira:
Aproveitando a visita, não deixe de conferir também 26 OBJETOS INCRÍVEIS QUE VOCÊ VAI QUERER TER NA SUA CASA.
O doce, que surgiu em comunidades de descendentes de escravos na região de Luiziânia, Goiás, existe no país desde o século 17 e sua receita é passada de geração a geração. Hoje, no entanto, está nas mãos de apenas 30 famílias. O volume de produção é pouco, atendendo regiões vizinhas, mas vem caindo ainda mais devido a perda da tradição e ao desinteresse mercadológico no produto.
O caranguejo vermelho, prato típico do Estado de Sergipe, está cada vez mais raro nos mangues. Isso se deve à captura de aratus pequenos e fêmeas em fase reprodutiva. Toxinas liberadas pela ração dada a camarões criados na região também estão ajudando a acabar com os aratus.
Típica da região da mata Atlântica, no Sul e no Sudeste do país, essa espécie de palmito está desaparecendo devido a sua coleta não sustentável. Extraído de modo predatório há décadas, o alimento só não desapareceu por causa do plantio de palmeiras juçara em reservas indígenas, mas a reposição é pequena perto da demanda de consumo do mercado.
Esta variedade de aspargo, muito consumido em terras italianas, demora para ser colhida e precisa de técnicas de cultivo e de colheita que a encarecem, diminuindo o interesse dos produtores. Em 1930, chegou a ser cultivado em mais de 300 hectares. Depois dos anos 2000, no entanto, a área de produção desses aspargos não passa de 10 hectares.
A bebida caseira, feita a base de mel, já é super rara, até porque um
único produtor segue a antiga receita, aprendida com a mãe. Além disso,
para ser consumido, o hidromel deve envelhecer por até sete anos!
A partir dos anos 70, o comércio espanhol passou a ter mais lucros com as maçãs vindas dos Estados Unidos e as Esperiega foram sumindo do mercado. Graças a um grupo de jovens agricultores variedade está sendo reintroduzida, mas as quantidades da fruta ainda não são expressivas.
Esse tipo de cacau está cada vez mais escasso no mercado, basicamente por dois motivos: a concorrência dos frutos vindos da Indonésia e da Malásia e uma enchente destruiu um terço de sua área produtiva. Mas, mesmo saindo do mercado, o alimento ainda é bastante representativo para as comunidades indígenas venezuelanas e ainda é produzido de pequena escala, para o consumo próprio dos nativos.
Como o cultivo da fruta requer muitos cuidados e transporte especial, o mercado passou a preferir espécies menos complicadas e mais baratas. E olha que o problema não é de agora: até meados dos anos 90 os canadenses achavam que esse tipo de melão estivesse extinto.
A perda da tradição é o principal motivo pelo qual o queijo deve sumir do mercado. Isso porque esse cheddar esbranquiçado é feito com leite cru e uma bactéria típica de Somerset. Além de ser complicado de fazer, esses detalhes tornam o produto bastante caro. A procura pelo queijo também não é tão alta e já apresentava quedas desde anos 50, com o uso de leite pasteurizado na produção local de queijos. Só 5% dos produtores seguem a tradição no preparo.
Esta pimenta vermelha defumada já foi muito popular no Chile, mas as novas gerações não valorizam tanto o produto. Isso porque, historicamente, ele remete à pobreza e às influências indianas no país.
Fonte: Fatos Desconhecidos
Ficou preocupado? Então tente relaxar para não perder o apetite enquanto esses alimentos ainda estão em circulação. Confira:
Aproveitando a visita, não deixe de conferir também 26 OBJETOS INCRÍVEIS QUE VOCÊ VAI QUERER TER NA SUA CASA.
1. MARMELADA DE SANTA LUZIA – BRASIL
O doce, que surgiu em comunidades de descendentes de escravos na região de Luiziânia, Goiás, existe no país desde o século 17 e sua receita é passada de geração a geração. Hoje, no entanto, está nas mãos de apenas 30 famílias. O volume de produção é pouco, atendendo regiões vizinhas, mas vem caindo ainda mais devido a perda da tradição e ao desinteresse mercadológico no produto.
2. ARATU – BRASIL
O caranguejo vermelho, prato típico do Estado de Sergipe, está cada vez mais raro nos mangues. Isso se deve à captura de aratus pequenos e fêmeas em fase reprodutiva. Toxinas liberadas pela ração dada a camarões criados na região também estão ajudando a acabar com os aratus.
3. PALMITO-JUÇARA – BRASIL
Típica da região da mata Atlântica, no Sul e no Sudeste do país, essa espécie de palmito está desaparecendo devido a sua coleta não sustentável. Extraído de modo predatório há décadas, o alimento só não desapareceu por causa do plantio de palmeiras juçara em reservas indígenas, mas a reposição é pequena perto da demanda de consumo do mercado.
4. ASPARGO VIOLETA DE ALBENGA – ITÁLIA
Esta variedade de aspargo, muito consumido em terras italianas, demora para ser colhida e precisa de técnicas de cultivo e de colheita que a encarecem, diminuindo o interesse dos produtores. Em 1930, chegou a ser cultivado em mais de 300 hectares. Depois dos anos 2000, no entanto, a área de produção desses aspargos não passa de 10 hectares.
5. HIDROMEL – POLÔNIA
6. MAÇÃ ESPERIEGA – ESPANHA
A partir dos anos 70, o comércio espanhol passou a ter mais lucros com as maçãs vindas dos Estados Unidos e as Esperiega foram sumindo do mercado. Graças a um grupo de jovens agricultores variedade está sendo reintroduzida, mas as quantidades da fruta ainda não são expressivas.
7. CACAU BARLAVENTO – VENEZUELA
Esse tipo de cacau está cada vez mais escasso no mercado, basicamente por dois motivos: a concorrência dos frutos vindos da Indonésia e da Malásia e uma enchente destruiu um terço de sua área produtiva. Mas, mesmo saindo do mercado, o alimento ainda é bastante representativo para as comunidades indígenas venezuelanas e ainda é produzido de pequena escala, para o consumo próprio dos nativos.
8. MELÃO DE MONTREAL – CANADÁ
Como o cultivo da fruta requer muitos cuidados e transporte especial, o mercado passou a preferir espécies menos complicadas e mais baratas. E olha que o problema não é de agora: até meados dos anos 90 os canadenses achavam que esse tipo de melão estivesse extinto.
9. CHEDDAR ARTESANAL SOMERSET – INGLATERRA
A perda da tradição é o principal motivo pelo qual o queijo deve sumir do mercado. Isso porque esse cheddar esbranquiçado é feito com leite cru e uma bactéria típica de Somerset. Além de ser complicado de fazer, esses detalhes tornam o produto bastante caro. A procura pelo queijo também não é tão alta e já apresentava quedas desde anos 50, com o uso de leite pasteurizado na produção local de queijos. Só 5% dos produtores seguem a tradição no preparo.
10. MERKEN – CHILE
Esta pimenta vermelha defumada já foi muito popular no Chile, mas as novas gerações não valorizam tanto o produto. Isso porque, historicamente, ele remete à pobreza e às influências indianas no país.
Fonte: Fatos Desconhecidos