A vitória de Trump provoca uma volatilidade dos mercados causada pela
incerteza das políticas internacionais de Donald Trump. Isso porque os
mercados não conseguem prever o que ele pode fazer com a maior economia
do mundo.
O Brasil poderia se beneficiar da maior abertura do mercado norte-americano para produtos brasileiros, de acordo com alguns especialistas, já que hoje os EUA são o segundo maior parceiro em comércio exterior do Brasil, somente atrás da China.
Historicamente, o partido republicano defende uma liberdade econômica, mas Trump não manteve essa lógica e propôs a renegociação de acordos definidos pelos EUA. Caso as ações anunciadas por ele fossem colocadas em prática, o Brasil poderia acabar prejudicado.
De acordo com a análise de Denilde Holzhacker, professora de Relações Internacionais da ESPM, o chamado “efeito Trump” poderia provocar um impacto negativo e gerar um caos na economia mundial, mas há algumas ressalvas.
“Para saber o quanto ele vai conseguir implementar disso, vamos ter que esperar. Ele é tão imprevisível e tudo fica tão indefinido que prejudica muito o cenário econômico”, explica.
Grande parte do discurso de plataforma eleitoral de Trump se baseava na construção de um muro para evitar a entrada de imigrantes no país. Ele fez declarações polêmicas ameaçando expulsar os 11 milhões de imigrantes ilegais dos Estados Unidos. Atualmente, estima-se que um milhão desses sejam brasileiros.
Para a admissão de novos imigrantes, o novo presidente deve favorecer as pessoas de alta escolaridade e habilidades específicas, baseadas na chance de alcançar o sucesso no país. Já em relação à obtenção de vistos, Trump não fez muitas menções durante a campanha.
Ao longo da corrida eleitoral, países da América Latina, incluindo o Brasil, não foram tratados como prioridade. Em outras oportunidades anteriores, Trump há havia citado o país como um dos tira vantagem dos EUA em práticas comerciais injustas, mesmo que a balança seja positiva para os americanos.
Segundo a professora de Relações Internacionais da Unifesp Cristina Pecequilo, não deve haver muitas mudanças para os brasileiros, já que o país não foi citado com frequência. Porém, o país pode perder relevância, já que os EUA podem estar focados em resolver os problemas internos.
Apesar das previsões, existe um certo consenso entre os especialistas de que o cenário apresentado por Trump é difícil de se avaliar. Por conta do elemento de imprevisibilidade ser uma forte característica do novo presidente, tudo fica difícil de prever.
Fonte: Fatos Desconhecidos
O Brasil poderia se beneficiar da maior abertura do mercado norte-americano para produtos brasileiros, de acordo com alguns especialistas, já que hoje os EUA são o segundo maior parceiro em comércio exterior do Brasil, somente atrás da China.
Historicamente, o partido republicano defende uma liberdade econômica, mas Trump não manteve essa lógica e propôs a renegociação de acordos definidos pelos EUA. Caso as ações anunciadas por ele fossem colocadas em prática, o Brasil poderia acabar prejudicado.
De acordo com a análise de Denilde Holzhacker, professora de Relações Internacionais da ESPM, o chamado “efeito Trump” poderia provocar um impacto negativo e gerar um caos na economia mundial, mas há algumas ressalvas.
“Para saber o quanto ele vai conseguir implementar disso, vamos ter que esperar. Ele é tão imprevisível e tudo fica tão indefinido que prejudica muito o cenário econômico”, explica.
Imigrantes
Grande parte do discurso de plataforma eleitoral de Trump se baseava na construção de um muro para evitar a entrada de imigrantes no país. Ele fez declarações polêmicas ameaçando expulsar os 11 milhões de imigrantes ilegais dos Estados Unidos. Atualmente, estima-se que um milhão desses sejam brasileiros.
Para a admissão de novos imigrantes, o novo presidente deve favorecer as pessoas de alta escolaridade e habilidades específicas, baseadas na chance de alcançar o sucesso no país. Já em relação à obtenção de vistos, Trump não fez muitas menções durante a campanha.
Brasil
Ao longo da corrida eleitoral, países da América Latina, incluindo o Brasil, não foram tratados como prioridade. Em outras oportunidades anteriores, Trump há havia citado o país como um dos tira vantagem dos EUA em práticas comerciais injustas, mesmo que a balança seja positiva para os americanos.
Segundo a professora de Relações Internacionais da Unifesp Cristina Pecequilo, não deve haver muitas mudanças para os brasileiros, já que o país não foi citado com frequência. Porém, o país pode perder relevância, já que os EUA podem estar focados em resolver os problemas internos.
Apesar das previsões, existe um certo consenso entre os especialistas de que o cenário apresentado por Trump é difícil de se avaliar. Por conta do elemento de imprevisibilidade ser uma forte característica do novo presidente, tudo fica difícil de prever.
Fonte: Fatos Desconhecidos