Em tempos de exacerbação do amor, o poliamor veio com tudo e
está conquistando, cada vez mais, espaço na nossa sociedade. Na última
sexta (01), o estudante de psciologia, Leandro Jonattan da Silva
Sampaio, 33, foi o primeiro homem, no Rio de Janeiro, a assinar união
estável com duas mulheres, Thaís Souza de Oliveira, 21, e Yasmin
Nepomuceno da Cruz, 21.
Leandro conta que já havia se relacionado com outras mulheres ao mesmo tempo, e que a convivência sempre foi bem tranquila. Em seu último casamento, que durou 11 anos, o casal se relacionava com pessoas diferentes, mas há cinco ele conheceu Thaís. Mesmo contando que era casado a moça aceitou a tentativa de relacionamento, que durou dois anos. Com o desgaste do enlace, o casal decidiu se separar em setembro de 2013. E que, hoje, sua ex está com outra mulher, feliz, e são amigos.
Não demorou muito, o novo casal recebeu, de braços abertos, outra companheira, Yasmin. “Ela disse que tinha curiosidade de saber como era essa relação e veio morar com a gente. Foi um processo muito natural. E hoje já estamos os três juntos há dois anos e meio. Não vou dizer que não há confronto. São pessoas com gostos diferentes, que pensam diferente, mas nos entendemos muito bem. Tudo é uma questão de saber ceder (…) Rola ciúmes externos, de gente da minha faculdade, por exemplo”.
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Dentro de casa não há distinções, todos tem tarefas e trabalham em conjunto, o trio mora numa pequena residência de apenas um quarto, em Madureira, na Zona Norte do Rio. “Não é porque dei um beijo em uma que a outra também tem de ganhar um beijo. Não é assim que funciona. Mas procuro ser o mais justo possível com elas”, diz.
Um dos desejos de Leandro é poder unir as famílias, apesar de todos
ao redor respeitarem a decisão dos três, as famílias ainda tem
dificuldade em aceitar. “Também espero, ainda em breve, conseguir juntar
as famílias. A minha família, que é evangélica, depois de uma década já
se acostumou com meu relacionamento. Minha mãe, quando soube da
oficialização da união, me desejou boa sorte. Conheço cada família e sei
que são pessoas maravilhosas, mas elas ainda não aceitam bem nossa
união”.
Com a oficialização realizada, os planos são mudar para uma casa maior. Leandro e Thaís já tem uma filha de dois anos, mas querem aumentar a família e dessa vez o cargo de ser mãe será de Yasmin. Só estão esperando a situação financeira estabilizar, após o retorno da lua de mel, passada em Miguel Pereira, na região sul do estado. Thaís ainda pretende fazer vestibular para Biologia, no ano que vem e Yasmin está se formando no curso técnico de enfermagem.
Leandro enfatiza o importante papel que a tabeliã Fernanda de Freitas Leitão, 15º Ofício de Notas, protagonizou. “Ela foi fantástica com a gente, nos acolheu super bem. Ela tem um trabalho muito importante no que diz respeito a união homoafetiva e poliafetiva e muito nos ajudou, nos deu todo o apoio. Queria muito oficializar a união por dois motivos: para dar segurança ao nosso relacionamento no que diz respeito a questões previdenciárias, de plano de saúde, e tornar a nossa união legal, e também por uma questão ideológica, de mostrar que o diferente também pode ser legal e tem de ser respeitado, tem direitos e deveres”.
Se vocês pensam que para por aí, não, não. O trio não descarta a possibilidade de mais companheiros se juntarem à união. Mas que, por ser hétero, só será possível se o próximo integrante for do sexo feminino. “As meninas se curtem, então entrar uma outra mulher, não feriria ninguém. Mas sou hétero. Um outro homem não seria legal, iria causar desconforto. Não é preconceito, mas uma questão de gosto. E eu não gosto”.
Fonte: Fatos Desconhecidos
Leandro conta que já havia se relacionado com outras mulheres ao mesmo tempo, e que a convivência sempre foi bem tranquila. Em seu último casamento, que durou 11 anos, o casal se relacionava com pessoas diferentes, mas há cinco ele conheceu Thaís. Mesmo contando que era casado a moça aceitou a tentativa de relacionamento, que durou dois anos. Com o desgaste do enlace, o casal decidiu se separar em setembro de 2013. E que, hoje, sua ex está com outra mulher, feliz, e são amigos.
Não demorou muito, o novo casal recebeu, de braços abertos, outra companheira, Yasmin. “Ela disse que tinha curiosidade de saber como era essa relação e veio morar com a gente. Foi um processo muito natural. E hoje já estamos os três juntos há dois anos e meio. Não vou dizer que não há confronto. São pessoas com gostos diferentes, que pensam diferente, mas nos entendemos muito bem. Tudo é uma questão de saber ceder (…) Rola ciúmes externos, de gente da minha faculdade, por exemplo”.
Dentro de casa não há distinções, todos tem tarefas e trabalham em conjunto, o trio mora numa pequena residência de apenas um quarto, em Madureira, na Zona Norte do Rio. “Não é porque dei um beijo em uma que a outra também tem de ganhar um beijo. Não é assim que funciona. Mas procuro ser o mais justo possível com elas”, diz.
Com a oficialização realizada, os planos são mudar para uma casa maior. Leandro e Thaís já tem uma filha de dois anos, mas querem aumentar a família e dessa vez o cargo de ser mãe será de Yasmin. Só estão esperando a situação financeira estabilizar, após o retorno da lua de mel, passada em Miguel Pereira, na região sul do estado. Thaís ainda pretende fazer vestibular para Biologia, no ano que vem e Yasmin está se formando no curso técnico de enfermagem.
Leandro enfatiza o importante papel que a tabeliã Fernanda de Freitas Leitão, 15º Ofício de Notas, protagonizou. “Ela foi fantástica com a gente, nos acolheu super bem. Ela tem um trabalho muito importante no que diz respeito a união homoafetiva e poliafetiva e muito nos ajudou, nos deu todo o apoio. Queria muito oficializar a união por dois motivos: para dar segurança ao nosso relacionamento no que diz respeito a questões previdenciárias, de plano de saúde, e tornar a nossa união legal, e também por uma questão ideológica, de mostrar que o diferente também pode ser legal e tem de ser respeitado, tem direitos e deveres”.
Se vocês pensam que para por aí, não, não. O trio não descarta a possibilidade de mais companheiros se juntarem à união. Mas que, por ser hétero, só será possível se o próximo integrante for do sexo feminino. “As meninas se curtem, então entrar uma outra mulher, não feriria ninguém. Mas sou hétero. Um outro homem não seria legal, iria causar desconforto. Não é preconceito, mas uma questão de gosto. E eu não gosto”.
Fonte: Fatos Desconhecidos