Este ano, os Estados Unidos registrou 16 casos
de peste negra, enquanto dados recentes têm revelado que no Reino
Unido, os casos de doenças “do século 19”, tais como o escorbuto e
escarlatina estão em ascensão.
Mudanças a nossas condições de vida e no desenvolvimento de medicamentos têm afetado a ascensão e queda das doenças, mas raramente desaparecem. Até o final desse ano, a varíola permanece como a única doença totalmente erradicada.
Aqui estão algumas doenças muitas vezes esquecidas por nós mas que voltaram com tudo em 2015:
No século 14, a peste negra matou 60% da população europeia. A peste é transmitida por pulgas que vivem em roedores, como ratos e esquilos, mas as vacinas, antibióticos, desenvolvimento e melhores condições de vida, reduziram a propagação da doença.
A peste negra é rara em países desenvolvidos, com cerca de dois a 10 casos notificados nos Estados Unidos anualmente. Entretanto, a doença persiste em outros lugares. A OMS informa que ainda ocorrem entre 1.000 a 3.000 casos globais da peste negra todo ano. África, América do Sul e Ásia tem o maior número de casos – particularmente Madagascar, Peru e Índia.
O vírus, que é transmitido para bebês no útero de mães não vacinadas, pode causar vários defeitos congênitos, bem como morte fetal quando as mulheres não são tratadas durante a gravidez. A vacinação contra a rubéola se tornou disponível em 1970, ajudando muitos países a eliminarem o risco da doença. Estima-se que 110.000 bebês nascem com Síndrome da Rubéola Congênita todos os anos.
A hanseníase é uma doença contagiosa transmitida por contato prolongado com pessoas infectadas. Ela causa danos às células nervosas e da pele, resultando em feridas desfigurantes e incapacidades permanentes. O primeiro avanço no tratamento da lepra veio em 1945 e em 1970 foi desenvolvida uma terapia eficiente contra a doença.
O número de casos de hanseníase globais caiu significativamente nos últimos 30 anos, passando de 5,2 milhões em 1985 para 216.000 casos em 2013. A doença ainda é um problema em algumas partes da Índia, Brasil e Indonésia, onde mais de 80% dos casos ocorrem.
A tosse convulsa, ou pertussis, é uma infecção no ar que incha as vias aéreas. Ela provoca tosse intensa, com efeitos particularmente graves para os bebês. Antes da década de 1940, havia mais de 200.000 casos de coqueluche nos Estados Unidos a cada ano, até que a vacinação reduziu os casos em 80%. Em 2010, a Califórnia sofreu sua pior epidemia em 60 anos, com cerca de 1.500 casos e 10 mortes. Havia uma estimativa de 16 milhões de casos globais em 2008 – 95% nos países em desenvolvimento – matando cerca de 195.000 crianças.
Esta doença é causada por bactérias encontradas na pele e na garganta, produzindo uma erupção cutânea. A bactéria é transmitida por espirros e tosse. Ainda não há nenhuma vacina para a infecção. De 1840 a 1883, as taxas de mortalidade de escarlatina ultrapassaram 30% em algumas partes de os EUA e da Europa. Mas a partir dos anos 1950, antibióticos e melhores condições de vida fizeram a doença se tornar rara em países desenvolvidos.
Em 2014, foram registrados mais de 14.000 casos da febre escarlate no Reino Unido – o maior aumento desde o final da década de 1960 – e as infecções continuaram em 2015. Globalmente, os surtos desta doença rara continuam a ocorrer – embora raros – com 1.500 casos e duas mortes relatadas em Hong Kong em 2011.
Os seres humanos têm vivido com a pólio há milhares de anos. O vírus se espalha através do contato com fezes infectadas ou gotículas espirro, atingindo o cérebro e a medula espinhal e causando paralisia em alguns casos. Em 1940 e 1950, em os EUA tinha cerca de 35.000 casos de pessoas infectadas.
Vacinas eficazes foram desenvolvidas nos anos 1950 e 60. Em 1988, a pólio paralisou mais de 1.000 crianças em todo o mundo. Desde então, mais de 2,5 bilhões de crianças foram imunizadas, diminuindo casos da pólio em 99%. Em 2015, apenas 51 casos de poliovírus foram relatados até agora, todos no Afeganistão e no Paquistão.
Esse vírus é o mais novo problema no Brasil. Ele está causando microcefalia congênita em fetos e síndrome de Guillain-Barré nos infectados. Acredita-se que o vírus entrou no país durante a Copa do Mundo de 2014. O vírus, assim como a dengue, é transmitida pelo Aedes aegypti.
Mudanças a nossas condições de vida e no desenvolvimento de medicamentos têm afetado a ascensão e queda das doenças, mas raramente desaparecem. Até o final desse ano, a varíola permanece como a única doença totalmente erradicada.
Aqui estão algumas doenças muitas vezes esquecidas por nós mas que voltaram com tudo em 2015:
Peste negra
No século 14, a peste negra matou 60% da população europeia. A peste é transmitida por pulgas que vivem em roedores, como ratos e esquilos, mas as vacinas, antibióticos, desenvolvimento e melhores condições de vida, reduziram a propagação da doença.
A peste negra é rara em países desenvolvidos, com cerca de dois a 10 casos notificados nos Estados Unidos anualmente. Entretanto, a doença persiste em outros lugares. A OMS informa que ainda ocorrem entre 1.000 a 3.000 casos globais da peste negra todo ano. África, América do Sul e Ásia tem o maior número de casos – particularmente Madagascar, Peru e Índia.
Rubéola
O vírus, que é transmitido para bebês no útero de mães não vacinadas, pode causar vários defeitos congênitos, bem como morte fetal quando as mulheres não são tratadas durante a gravidez. A vacinação contra a rubéola se tornou disponível em 1970, ajudando muitos países a eliminarem o risco da doença. Estima-se que 110.000 bebês nascem com Síndrome da Rubéola Congênita todos os anos.
Lepra
A hanseníase é uma doença contagiosa transmitida por contato prolongado com pessoas infectadas. Ela causa danos às células nervosas e da pele, resultando em feridas desfigurantes e incapacidades permanentes. O primeiro avanço no tratamento da lepra veio em 1945 e em 1970 foi desenvolvida uma terapia eficiente contra a doença.
O número de casos de hanseníase globais caiu significativamente nos últimos 30 anos, passando de 5,2 milhões em 1985 para 216.000 casos em 2013. A doença ainda é um problema em algumas partes da Índia, Brasil e Indonésia, onde mais de 80% dos casos ocorrem.
Coqueluche
A tosse convulsa, ou pertussis, é uma infecção no ar que incha as vias aéreas. Ela provoca tosse intensa, com efeitos particularmente graves para os bebês. Antes da década de 1940, havia mais de 200.000 casos de coqueluche nos Estados Unidos a cada ano, até que a vacinação reduziu os casos em 80%. Em 2010, a Califórnia sofreu sua pior epidemia em 60 anos, com cerca de 1.500 casos e 10 mortes. Havia uma estimativa de 16 milhões de casos globais em 2008 – 95% nos países em desenvolvimento – matando cerca de 195.000 crianças.
Escarlatina
Esta doença é causada por bactérias encontradas na pele e na garganta, produzindo uma erupção cutânea. A bactéria é transmitida por espirros e tosse. Ainda não há nenhuma vacina para a infecção. De 1840 a 1883, as taxas de mortalidade de escarlatina ultrapassaram 30% em algumas partes de os EUA e da Europa. Mas a partir dos anos 1950, antibióticos e melhores condições de vida fizeram a doença se tornar rara em países desenvolvidos.
Em 2014, foram registrados mais de 14.000 casos da febre escarlate no Reino Unido – o maior aumento desde o final da década de 1960 – e as infecções continuaram em 2015. Globalmente, os surtos desta doença rara continuam a ocorrer – embora raros – com 1.500 casos e duas mortes relatadas em Hong Kong em 2011.
Poliomielite
Os seres humanos têm vivido com a pólio há milhares de anos. O vírus se espalha através do contato com fezes infectadas ou gotículas espirro, atingindo o cérebro e a medula espinhal e causando paralisia em alguns casos. Em 1940 e 1950, em os EUA tinha cerca de 35.000 casos de pessoas infectadas.
Vacinas eficazes foram desenvolvidas nos anos 1950 e 60. Em 1988, a pólio paralisou mais de 1.000 crianças em todo o mundo. Desde então, mais de 2,5 bilhões de crianças foram imunizadas, diminuindo casos da pólio em 99%. Em 2015, apenas 51 casos de poliovírus foram relatados até agora, todos no Afeganistão e no Paquistão.
Zika vírus
Esse vírus é o mais novo problema no Brasil. Ele está causando microcefalia congênita em fetos e síndrome de Guillain-Barré nos infectados. Acredita-se que o vírus entrou no país durante a Copa do Mundo de 2014. O vírus, assim como a dengue, é transmitida pelo Aedes aegypti.