Armas de raio laser
Raios laser são bastante comuns em
filmes e livros de ficção científica, como os blasters usados pelos
personagens e disparados pelas naves de "Star wars". Ainda que a
tecnologia não funcione como nos livros e filmes, com rajadas curtas e
explosivas, os raios laser, basicamente emissões concentradas de luz,
foram inventados nos anos 60 e hoje tem aplicações médicas, militares e
até mesmo cotidianas, como em leitores de mídias óticas (CDs, DVDs e
Blu-Rays, por exemplo).
Outra tecnologia imaginada pelos
criadores da família Jetson foram as câmaras de bronzeamento artificial,
que se tornaram populares alguns anos depois do lançamento da animação,
devido à descoberta da ligação entre a exposição aos raios solares e o
câncer de pele. Entretanto, as câmaras do desenho animado eram bem mais
confortáveis, com colchões e travesseiros.
Esta é uma boa notícia para quem
odeia amarrar cadarço. Se você já viu o filme “De volta para o futuro”,
deve ter se encantado com os tênis de cadarços que se ajustavam
automaticamente. Mas, de acordo com a Nike não será preciso esperar
muito tempo. Em 2014, durante um evento na cidade americana de Nova
Orleans, a empresa anunciou que lançaria um modelo similar em 2015. Em
2011, a Nike já havia produzido 1500 tênis iguais aos utilizados por
Marty McFly no filme, mas sem os cadarços poderosos. Resta torcer para
que a promessa se cumpra logo!
No livro “Daqui a cem anos: revendo o
futuro”, o escritor americano Edward Bellamy descreve a aventura de um
personagem que vive no século XIX, mas repentinamente, acorda nos anos
2000 e descobre que cartões estão sendo usados como dinheiro. Os cartões
de crédito facilitaram a vida de muita gente com mais praticidade e
segurança. Vale lembrar que, no passado, até o sal já foi usado como
moeda de troca.
Sempre que o Capitão Kirk deixava
sua nave e precisava de ajuda, ele utilizava seu comunicador para entrar
em contato com outros personagens de “Star trek”. O modelo visto na
franquia é similar os celulares flips que se popularizaram no mundo todo
a partir dos anos 1990. As versões atuais foram muito além: fazem
chamadas, enviam mensagens, abrem e-mails, tiram fotos e se conectam à
internet.
Chamadas de vídeo
“Os Jetsons” foi um dos maiores
clássicos do estúdio Hanna Barbera. Lançado em 1962, o desenho animado
acompanhava a vida da família Jetson, que vivia no futuro, uma espécie
de contrapartida dos Flinstones, uma família que vivia na idade da
pedra. Entre as tecnologias utilizadas pelos personagens estão as
chamadas de vídeo, realizadas hoje por meio de webcams e de programas,
como o Skype.
Se você já viu o filme “Minority
report”, deve ter reparado nas propagandas que surgem customizadas em
tempo real para o personagem interpretado por Tom Cruise. Algumas
empresas do mundo real estão tentando colocar a ideia em prática: elas
estão escaneando o rosto de seus clientes a fim de armazenar dados para
redirecionar o marketing e torná-lo mais eficiente. Algo parecido com as
propagandas que aparecem no computador de acordo com as buscas que o
internauta faz.
No livro “Fahrenheit 451”, escrito
por Ray Bradbury e lançado em 1953, o autor fala de conchas marinhas
que, ao serem colocadas no ouvido, produzem sons e músicas. Bradbury mal
poderia imaginar que alguns anos depois as conchas seriam transformadas
em fones de ouvido e se tornariam um dos acessórios quase
indispensáveis no mundo moderno.Ainda que fones já existissem nos anos
50, eles eram gigantescos e geralmente reservados para usos
profissionais e/ou militares.
Google Glass
Também nos filmes “Star trek”, os
Dominion, um estado militar bem poderoso, utilizam aparelhos de display
virtual que permitiam que vissem fora das naves de guerra. O dispositivo
era composto de um suporte e de uma pequena tela que ficava na frente
de um dos olhos do usuário. Bastante parecido com o Google Glass que, é
capaz de tirar fotos, abrir e-mails e fazer videoconferências.
Impressoras 3D
Os criadores da franquia “Star trek”
devem ter entrado em contato com vários cientistas importantes, porque
conseguiram prever uma série de tecnologias que existem hoje, como as as
impressoras 3D, que surgem na ficção como máquinas replicadoras. As
impressoras 3D já são capazes de produzir jóias, vasos, esculturas,
ferramentas, próteses e, com equipamentos gigantescos, casas inteiras.
Mensagens ao vivo
A comunicação instantânea à
distância é um dos grandes clichês da ficção científica clássica. Isaac
Asimov, Arthur C. Clarke, Phillip K. Dick, entre outros grandes
escritores pensaram em várias soluções, que iam de telas luminosas a uma
rede de tubos pneumáticos que levava as mensagens de um lado para o
outro. Quem poderia imaginar, 50 anos atrás, que hoje seria possível
trocar mensagens de áudio, texto e vídeo com um aparelho que cabe no
bolso?
Motos voadoras
Já imaginou se as motos voadoras de
“Star wars” fossem realidade e as ruas das grandes cidades fossem
tomadas por elas? Pode até demorar um pouco para que se tornem
populares, mas essas máquinas já existem. A hoverbike, como é chamada,
foi criada pela empresa Malloy Aeronautics, mas quem está aprimorando o
protótipo é o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. A Malloy é
responsável por desenvolver uma versão comercial das motos, enquanto o
governo americano, um modelo militar.
Propagandas no céu
Júlio Verne era um escritor bastante
futurista. Em “O dia de um jornalista americano no ano 2889”, publicado
em 1889, o francês descreveu enormes propagandas refletidas nas nuvens,
de maneira que várias cidades e países pudessem vê-las ao mesmo tempo.
Isso ainda não se tornou realidade do jeito que Verne imaginou, mas
aviões com faixas de propaganda e outros que soltam fumaça branca em
forma de palavras e desenhos são uma realidade há bastante tempo.
Submarinos elétricos
Numa de suas obras mais conhecidas,
“Vinte mil léguas submarinas”, o francês Júlio Verne descreve um
submarino movido somente à eletricidade, chamado Náutilus. Apesar de não
ser totalmente elétrico, um modelo similar já existe: um híbrido, que
funciona a base de diesel e de eletricidade.O submarino, apesar de ter o
auge de seu uso a partir da metade do século XX, também foi previsto em
alguns projetos de Leonardo DaVinci, que nunca conseguiu, até onde se
sabe, viabilizar a construção de um protótipo.
Tablets
Outra previsão de “Star trek” foram
os tablets. Nos filmes, o dispositivo era chamado de PADD, sigla cuja
tradução para o português seria algo como "dispositivo de acesso
pessoal". Os PADDs dos filmes também tinham telas touchscreen, mas não
tinham as inúmeras funcionalidades dos modernos tablets, como
aplicativos de jogos e de mensagens.
Diversas obras de ficção científica
especularam equipamentos tecnológicos que funcionam sem fios, uma
tecnologia que começou a se aperfeiçoar no fim do século XX, como "O
homem bicentenário", de Isaac Asimov, lançado em 1976. Hoje, celulares e
notebooks são exemplos de aparelhos sem fios que se tornaram essenciais
para nossas vidas.
Telas touchscreen aéreas
Outra inovação vista em “Minority
report” são as telas touchscreen projetadas no ar. Altamente
tecnológicas, estas telas ainda não estão disponíveis no mercado, mas
uma companhia de Taiwan desenvolveu um protótipo que não precisa de
comandos de voz nem de teclados físicos para funcionar. Incrível, né?
TVs de tela plana
A televisão de tela plana também foi
prevista pelos criadores de “Os Jetsons”. Apesar de a TV ser um dos
meios de comunicação mais populares nos Estados Unidos desde os anos
1950, os primeiros televisores de tela plana só surgiram em 1964, dois
anos depois do lançamento do desenho. No entanto, demoraram muitos anos
para se tornarem populares.
Viagem à Lua
Numa outra obra, “Da Terra à Lua”,
publicada em 1865, Júlio Verne fala sobre um projétil que leva
astronautas para a Lua. Mais de 100 anos depois, a aventura criada por
Verne se tornou realidade e marcou a história da humanidade: em 20 de
julho de 1969, a missão Apollo 11, comandada por Neil Armstrong, pousou
em solo lunar.

