O boato foi mesmo maldoso. Provocou tumulto, confusão, quebra-quebra...
Deixou aflitas milhões de famílias que dependem dessa ajuda do Governo.
Mas, que o imbróglio sirva, ao menos, de alerta.
E se a bolsa, de fato, acabasse?
E se o poço, simplesmente, secasse?
O que seria desses milhões sem educação, sem emprego, sem profissionalização, totalmente dependentes do poder público?
O Governo diz que milhões saíram da pobreza extrema, mas que paradoxo! Esses mesmos milhões ainda dependem de ajudas sociais para sobreviver.
Não há fórmula mágica pra vencer a miséria. Não se sai da pobreza sem trabalho, sem salário, sem ganhar, com o suor do rosto, o pão de cada dia.
Assistência tem que ser provisória, senão vira dependência, senão gera parasitismo...
Quem vive do bolsa-família precisa subir a um outro patamar, ganhar profissionalização, conquistar seu emprego, cuidar da própria vida.